Selecionados

Já está disponível para consulta a lista com os projetos selecionados e o suplente da 4ª edição do Histórias que Ficam.

Agradecemos aos demais participantes do Laboratório de Análise Criativa, que apresentaram projetos ricos, diversos e de extrema qualidade – todos com potencial transformador. Vocês também fazem parte dessas Histórias que Ficam.

Entraremos em contato com cada um dos selecionados individualmente para mais detalhes sobre o processo contratual e os próximos passos.

Projetos selecionados

 

Confira os quatro projetos que serão premiados pela 4ª edição do Histórias que Ficam em 2023, por ordem alfabética:

 

  • Aqui não entra luz 

Produtora: Apiário Estúdio

Direção: Karoline Maia

Sinopse:

A cineasta Karol Maia, filha de uma trabalhadora doméstica, investiga qual é a relação da senzala com o quarto de empregada a partir de uma pesquisa íntima pelo Brasil colonial e pelo Brasil atual.

 

  • Boy 

Produtora: Claraluz Filmes

Direção: Michel Carvalho

Sinopse:

Um dia na vida de um prostituto negro, cujo corpo é desejado por homens e mulheres, mas seu maior sonho é ser amado. Boy é um documentário híbrido de longa-metragem sobre o dia a dia de garotos de programa negros na cidade de São Paulo. Através de linguagem observacional, diários pessoais e momentos líricos, o filme reflete sobre desejo, colonialidade e (hiper) sexualização do homem negro.

 

  • Corpo e Alma 

Produtora: Já filmes

Direção: Carlos Nader

Sinopse:

Este é um documentário sobre pessoas que exibem seus corpos nas redes sociais, uma questão física que também é uma questão cultural de peso em nosso tempo. Não há dados oficiais sobre a quantidade de influenciadores fitness por aqui, mas assim como o Brasil vem sendo apontado há décadas como o segundo país em cirurgias plásticas, logo atrás dos EUA, não há muita dúvida de que nós também ostentemos o vice-­‐campeonato mundial no podium da exibição corporal. Também não há dúvida de que a cidade de SP tem uma posição central na cultura eletro-­‐fitness que, entre seguidos e seguidores, envolve milhões de pessoas. Daí, muitas perguntas. O culto ao corpo, nos níveis e padrões em que ocorre hoje, faz bem ou mal à saúde da mente? Os musos fitness harmonizados do insta são uma encarnação carnuda de uma vida virtual e física excessiva? Por outro lado, o orgulho ostensivo de um corpo é um meio potente de afirmação de uma identidade? Uma legião de indivíduos que sofreram ou ainda sofrem preconceito encontrou nas redes sociais um espaço onde podem virar o jogo? É sobre estas questões que Corpo e Alma quer se debruçar.

 

  • Encontrando Norma 

Produtora: Doctela

Direção: Livia Perez

Sinopse:

Após encontrar um filme 16mm da década de 1960 e vídeos dos anos 1970, a diretora Lívia Perez se lança em uma investigação obcecada sobre a enigmática Norma Bahia Pontes, cineasta e ensaísta do Cinema Novo, possivelmente a primeira diretora lésbica brasileira. Diante da fragilidade dos vestígios que cercam a presença fugidia e fantasmagórica de Norma, Lívia conduz uma aproximação afetiva, estabelecendo um diálogo intergeracional entre duas mulheres latino-americanas que buscam afirmar suas expressões artísticas.

Prêmio especial do júri

 

 

Incluso participação dos laboratórios criativos dessa 4ª edição

Labaredas 

Produtora: Syndrome Filmes

Direção: Eduardo Ades

LABAREDAS é um documentário que apresenta as histórias entrelaçadas de destruição e resistência, explorando eventos cruciais que marcam o Brasil contemporâneo: os incêndios do Museu Nacional e na Amazônia. O filme reconstituirá a história desses dois espaços, tendo como principal conector os povos indígenas. No polo amazônico, o filme terá como foco o povo Parakanã e sua terra Apiterewa (Pará), a mais desmatada do país. No outro do Museu, o filme acompanhará as reflexões do antropólogo Carlos Fausto, com sua relação de quase 40 anos com os Parakanã. Ao revirar todas essas cinzas, o filme discutirá o colonialismo (passado e presente) na relação com os indígenas, e também as formas de resistência em defesa da ciência e da vida dos povos originários. Através dessas vozes, somos desafiados a repensar nossa visão de progresso e imaginar futuros alternativos e inclusivos, libertos do signo da destruição.