Programa Histórias que Ficam
Coordenação da comissão de avaliação e consultora permanente – Daniela Capelato
Coordenação executiva – Renata Druck
Comissão de seleção da primeira fase da 4ª edição:
Bruno Victor
Bruno Victor é formado em Audiovisual pela Universidade de Brasília e possui mestrado em Multimeios pela UNICAMP. É diretor e roteirista dos documentários “Afronte”, exibido em Harvard e nos festivais de cinema de Rotterdam e Havana. Possui curta premiado no Festival Mix, em 2017 e no 50º Festival de Brasília. Também dirigiu e roteirizou os curtas “Pirenopolynda”, com lançamento previsto para 2023 e o longa-metragem “Rumo”, contemplado no 55º Festival de Brasília com os prêmios Zózimo Bulbul, Especial do Júri e Melhor Longa Metragem do Júri Popular. É criador e professor da oficina “O corpo negro LGBT no cinema contemporâneo”, realizada nos festivais Negritudes Infinitas (CE, 2020) e No Seu Quadrado (DF, 2020). Curador do festival de documentário internacional Rastro (DF, 2020 e 2021) e integrante do comitê de seleção Festival Mix Brasil (SP, 2020 e 2021). Finalista do Prêmio ABRA de roteiro (2021). Atualmente trabalha como consultor de projetos para as produtoras Grifa Filmes, Cavala Filmes, Astronauta Pirata e é curador da 6ª Mostra de Sesc Cinema.
Carla Esmeralda
Carla Esmeralda é idealizadora e produtora dos laboratórios de roteiros no Brasil desde 1996. Organizou diversos eventos de desenvolvimento do audiovisual brasileiro e aproximação com o mercado internacional. É diretora do Festival Internacional de Cinema Infantil, junto à Carla Camurati (desde 2003). Criou, em parceria com a Bravi, o Rio Content Market (de 2011 a 2017). Em 2018, co-produziu com a Gávea Filmes o documentário “A Última Abolição”, de Alice Gomes.
Daniela Capelato
Formada em Comunicação, com passagem pelo Instituto Nacional do Audiovisual (França). Foi gerente do Núcleo de Cinema e Vídeo do Itaú Cultural onde coordenou o programa Rumos Cinema e Vídeo, responsável por filmes como: “Santo Forte”, de Eduardo Coutinho; “Cartola”, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda; “O Prisioneiro da Grade de Ferro”, de Paulo Sacramento, entre outros. Como produtora independente realizou os filmes: “Viajo porque preciso, Volto porque te amo”, de Marcelo Gomes e Karim Ainouz; “Do outro lado do Rio”, de Lucas Bambozzi e “Só Deus sabe”, de Carlos Bolado. É roteirista dos filmes de longa-metragem: “A Metade de Nós”, de Flavio Botelho (em lançamento), “Êxtase”, de Moara Passoni; “Viagem para o Vazio”, de Michel Favre, “Do Outro Lado do Rio”; “Brasil na Virada do Milênio”, de Dainara Toffoli; do filme curta-metragem “Viva Volta”, de Heloisa Passos e da série para tevê “Arqueologia da Floresta”, de Tatiana Toffoli. Assina colaboração de roteiro dos documentários: “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, indicado ao Oscar em 2019 e “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos. Como consultora criativa e de roteiro trabalhou em inúmeros filmes, entre eles: “Eneida”, de Heloisa Passos, “Joaquim”, de Marcelo Gomes; “Elena” e “Olmo e a Gaivota”, ambos de Petra Costa. É consultora em laboratórios de roteiro e desenvolvimento de projetos no Brasil e América Latina, entre eles: Histórias que Ficam (Fundação CSN); Novas Histórias (SESC/SP) e programa Ibermedia. Por dez anos foi representante do Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA) em Biarritz (França).
Isabela Monteiro de Castro
Nascida em Belo Horizonte em 1964, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 10 anos. Em 1987, teve suas primeiras experiências com montagem, sendo assistente de Marta Luz em filmes como Dedé Mamata (1987), de Rodolfo Brandão, e Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr.. No começo dos anos 90, foi para Nova York, onde se formou em cinema na New School for Social Research, e onde trabalhou em filmes como Veneno (Poison/1991), de Todd Haynes, e Swoon (1992), de Tom Kalin. Montou os curtas Seams (1992) e Hic habitat felicitas (1996), de Karim Aïnouz, com quem voltou a trabalhar em seu primeiro longa, Madame Satã (2002). De volta ao Brasil, trabalhou como editora em algumas vídeo-instalações, montou curtas e longas, incluindo Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado, pelo qual ganhou o Prêmio ABC na categoria.
João Vieira Jr.
João Vieira Jr. é sócio fundador da Carnaval Filmes, estudou Direito na Universidade Católica de Pernambuco. É parceiro de trabalho de importantes diretores, diretoras e roteiristas do cinema brasileiro como Adelina Pontual, Armando Praça, Cao Guimarães, Hilton Lacerda, Karim Aïnouz, Letícia Simões, Lírio Ferreira e Marcelo Gomes. É produtor das obras ficcionais “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, “Era uma vez eu, Verônica”, “Tatuagem”, “O Homem das Multidões”, “Joaquim”, “Greta”, “Fim de Festa” e “Paloma” e dos documentários “Estou me guardando para quando o carnaval chegar”, “Casa” e “KFZ-1348”.
É coprodutor dos filmes “Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro e “Fortaleza Hotel”, de Armando Praça, e produtor associado do longa “Falsa Loira”, de Carlos Reichenbach e do telefilme “Doce Brasil Holandês”, de Monica Schmidt. Assina também a produção executiva dos filmes “O Céu de Suely”, “Baixio das Bestas” e “O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas”. Produziu para TV as séries ficcionais “Fim do Mundo”, “Lama dos Dias” e “Chão de Estrelas”.
Joyce Prado
Joyce Prado, diretora, roteirista e fundadora da Oxalá Produções, empresa focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade afro-brasileira e diaspórica. Formada em Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Senac.
Em 2020, estreia seu primeiro longa, “Chico Rei entre Nós” (doc, 2020) na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, recebendo Menção Honrosa do Júri e premiado como Melhor Documentário Nacional pela escolha do público. O projeto em seu desenvolvimento participa da sessão de pitching oficial do FEST – New Directors | New Films Festival (Portugal) e das Rodadas de Negócio do DocSP em 2019.
Em 2023, realiza a direção da série documental Ancestralidades pelo canal Arte1, onde investiga a cena contemporânea das artes negras a partir de suas distintas estéticas e origens. Recentemente, fez parte da equipe de roteiro e direção da série The Beat Diaspora (2022), realização Youtube Originals e disponível no canal Kondzilla – sobre ritmos musicais periféricos que estão dominando a cultura pop. Projetos que puderam
Moira Toledo
Moira Toledo é cineasta, professor e pesquisador. Dirigiu diversos curtas-metragens ficcionais, programas documentais e médias-metragens para TV, além do documentário “Educar e Resistir”, lançado em 2022. Bacharel em Cinema – FAAP-SP (2002), mestre em Comunicação e Semiótica – PUC-SP (2004) e doutor em Ciências da Comunicação – ECA/USP-SP (2010), concluiu Pós-doutorado em Educação na UFRJ em 2019. Há vinte anos vem atuando como consultor e coordenador pedagógico de projetos envolvendo cinema e educação audiovisual, promovidos por Secretarias de Educação e Cultura e entidades como Instituto Criar, Sesc, Unibes Cultural e Itaú Cultural. Foi coordenador pedagógico durante 10 anos do projeto Minuto Escola, voltado à formação de professores da rede pública para uso do audiovisual, e é professor de cinema da FAAP, desde 2010.
Renata Druck
Renata Druck é formada em cinema e se dedica à realização de documentários. Dirigiu os premiados documentários “Nasceu o Bebê Diabo em São Paulo” (2002) e “Um Rio Invisível” (2009). Em televisão, dirigiu programas para canais a cabo, como Futura, GNT, entre outros, como a série “É a Vovozinha!” (2011), veiculada na TV Brasil. Dirigiu e roteirizou as séries “Projeções” (2017), e “Palavras Permanecem” (2018), exibidas no Canal Curta! Também é diretora e roteirista do longa-metragem documental “Educar e Resistir” (2022). Trabalha desde 2014 como coordenadora do programa de documentários “Histórias que Ficam” da Fundação CSN.