Finalistas 4ª edição Histórias que Ficam

Já está disponível para consulta a lista com os 15 projetos finalistas e 4 suplentes da 4ª edição do Histórias que Ficam.

Nessa próxima etapa, os 15 projetos finalistas participarão de um Laboratório de Análise Criativa, financiado pelo programa, em 15 e 16/12 na Unibes Cultural, em São Paulo. Cada um dos finalistas receberá contato direto da equipe do programa para mais informações.

Parabenizamos a todos que inscreveram os projetos e, de alguma forma, fazem parte dessas Histórias que Ficam.

Após o Laboratório, os 4 projetos vencedores serão escolhidos e receberão o prêmio de até R$ 500 mil cada.

Projetos finalistas da 4ª edição do Histórias que Ficam

Por ordem alfabética

 

Alcântara – o quilombo vai à corte 

Produtora: Nigéria Filmes

Direção: Bruno Xavier

 

Anistia 79 

Produtora: Montanha Russa

Direção: Anita Leandro

 

Antropólogo Aprendiz 

Produtora: Olho-Pião

Direção: Takumã Kuikuro

 

Aqui não entra luz 

Produtora: Apiário Estúdio

Direção: Karoline Maia

 

Boy 

Produtora: Clara Luz Filmes

Direção: Michel Carvalho

 

Corpo e Alma 

Produtora: Já filmes

Direção: Carlos Nader

 

Encontrando Norma 

Produtora: Doctela

Direção: Livia Perez

 

Escrito em Ossos 

Produtora: Massa Real

Direção: Tainá Muhringer Tokitaka

 

Kid 

Produtora: Baracoa Filmes

Direção: Anna Lu Machado

 

Labaredas 

Produtora: Syndrome Filmes

Direção: Eduardo Ades

 

Morro Grande 

Produtora: Coevos Filmes

Direção: Isabel Joffily & Rita Toledo

 

O Diário de Glenda 

Produtora: Meus Russos

Direção: Cássio Oliveira e Diogo Faggiano

 

O Estuário 

Produtora: Lira Cinematográfica

Direção: Juruna Mallon

 

Roberto Baggio 

Produtora: Anima Lucis

Direção: Henrique Cartaxo

 

Sobre a Luta 

Produtora: Vericéia Filmes

Direção: Lincoln Péricles

 

Projetos suplentes

Por classificação

 

Esquina 

Produtora: Osso Filmes

Direção: Rodrigo John

 

Sala dos Professores 

Produtora: Studio Riff

Direção: Alice Riff

 

Kaáiwar (não desista) – Os Guardiões da Floresta do Araribóia 

Produtora: Três Tempos Filmes

Direção: Vicente Ferraz & Luis Abramo

 

Lira do Jequitinhonha 

Produtora: Alô Filmes

Direção: Beth Fromaggini & Maria Lira

Programa Histórias que Ficam

 

Coordenação da comissão de avaliação e consultora permanente – Daniela Capelato

Coordenação executiva – Renata Druck

 

Comissão de seleção da primeira fase da 4ª edição:

 

Bruno Victor

Bruno Victor é formado em Audiovisual pela Universidade de Brasília e possui mestrado em Multimeios pela UNICAMP. É diretor e roteirista dos documentários “Afronte”, exibido em Harvard e nos festivais de cinema de Rotterdam e Havana. Possui curta premiado no Festival Mix, em 2017 e no 50º Festival de Brasília. Também dirigiu e roteirizou os curtas “Pirenopolynda”, com lançamento previsto para 2023 e o longa-metragem “Rumo”, contemplado no 55º Festival de Brasília com os prêmios Zózimo Bulbul, Especial do Júri e Melhor Longa Metragem do Júri Popular. É criador e professor da oficina “O corpo negro LGBT no cinema contemporâneo”, realizada nos festivais Negritudes Infinitas (CE, 2020) e No Seu Quadrado (DF, 2020). Curador do festival de documentário internacional Rastro (DF, 2020 e 2021) e integrante do comitê de seleção Festival Mix Brasil (SP, 2020 e 2021). Finalista do Prêmio ABRA de roteiro (2021).  Atualmente trabalha como consultor de projetos para as produtoras Grifa Filmes, Cavala Filmes, Astronauta Pirata e é curador da 6ª Mostra de Sesc Cinema.

 

Carla Esmeralda

Carla Esmeralda é idealizadora e produtora dos laboratórios de roteiros no Brasil desde 1996.  Organizou diversos eventos de desenvolvimento do audiovisual brasileiro e aproximação com o mercado internacional. É diretora do Festival Internacional de Cinema Infantil, junto à Carla Camurati (desde 2003). Criou, em parceria com a Bravi, o Rio Content Market (de 2011 a 2017). Em 2018, co-produziu com a Gávea Filmes o documentário “A Última Abolição”, de Alice Gomes.

 

Daniela Capelato

Formada em Comunicação, com passagem pelo Instituto Nacional do Audiovisual (França). Foi gerente do Núcleo de Cinema e Vídeo do Itaú Cultural onde coordenou o programa Rumos Cinema e Vídeo, responsável por filmes como: “Santo Forte”, de Eduardo Coutinho; “Cartola”, de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda; “O Prisioneiro da Grade de Ferro”, de Paulo Sacramento, entre outros. Como produtora independente realizou os filmes: “Viajo porque preciso, Volto porque te amo”, de Marcelo Gomes e Karim Ainouz; “Do outro lado do Rio”, de Lucas Bambozzi e “Só Deus sabe”, de Carlos Bolado. É roteirista dos filmes de longa-metragem: “A Metade de Nós”, de Flavio Botelho (em lançamento), “Êxtase”, de Moara Passoni; “Viagem para o Vazio”, de Michel Favre, “Do Outro Lado do Rio”; “Brasil na Virada do Milênio”, de Dainara Toffoli; do filme curta-metragem “Viva Volta”, de Heloisa Passos e da série para tevê “Arqueologia da Floresta”, de Tatiana Toffoli. Assina colaboração de roteiro dos documentários: “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, indicado ao Oscar em 2019 e “Construindo Pontes”, de Heloisa Passos. Como consultora criativa e de roteiro trabalhou em inúmeros filmes, entre eles: “Eneida”, de Heloisa Passos, “Joaquim”, de Marcelo Gomes; “Elena” e “Olmo e a Gaivota”, ambos de Petra Costa. É consultora em laboratórios de roteiro e desenvolvimento de projetos no Brasil e América Latina, entre eles: Histórias que Ficam (Fundação CSN); Novas Histórias (SESC/SP) e programa Ibermedia. Por dez anos foi representante do Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA) em Biarritz (França).

 

Isabela Monteiro de Castro

Nascida em Belo Horizonte em 1964, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 10 anos. Em 1987, teve suas primeiras experiências com montagem, sendo assistente de Marta Luz em filmes como Dedé Mamata (1987), de Rodolfo Brandão, e Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr.. No começo dos anos 90, foi para Nova York, onde se formou em cinema na New School for Social Research, e onde trabalhou em filmes como Veneno (Poison/1991), de Todd Haynes, e Swoon (1992), de Tom Kalin. Montou os curtas Seams (1992) e Hic habitat felicitas (1996), de Karim Aïnouz, com quem voltou a trabalhar em seu primeiro longa, Madame Satã (2002). De volta ao Brasil, trabalhou como editora em algumas vídeo-instalações, montou curtas e longas, incluindo Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado, pelo qual ganhou o Prêmio ABC na categoria.

 

João Vieira Jr.

João Vieira Jr. é sócio fundador da Carnaval Filmes, estudou Direito na Universidade Católica de Pernambuco. É parceiro de trabalho de importantes diretores, diretoras e roteiristas do cinema brasileiro como Adelina Pontual, Armando Praça, Cao Guimarães, Hilton Lacerda, Karim Aïnouz, Letícia Simões, Lírio Ferreira e Marcelo Gomes. É produtor das obras ficcionais “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, “Era uma vez eu, Verônica”, “Tatuagem”, “O Homem das Multidões”, “Joaquim”, “Greta”, “Fim de Festa” e “Paloma” e dos documentários “Estou me guardando para quando o carnaval chegar”, “Casa” e “KFZ-1348”.

É coprodutor dos filmes “Para Ter Onde Ir”, de Jorane Castro e “Fortaleza Hotel”, de Armando Praça, e produtor associado do longa “Falsa Loira”, de Carlos Reichenbach e do telefilme “Doce Brasil Holandês”, de Monica Schmidt.  Assina também a produção executiva dos filmes “O Céu de Suely”, “Baixio das Bestas” e “O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas”. Produziu para TV as séries ficcionais “Fim do Mundo”, “Lama dos Dias” e “Chão de Estrelas”.

 

Joyce Prado

Joyce Prado, diretora, roteirista e fundadora da Oxalá Produções, empresa focada em conteúdos sobre a cultura e comunidade afro-brasileira e diaspórica. Formada em Rádio e TV pelo Centro Universitário Belas Artes e especialista em Roteiro Audiovisual pelo Senac.

Em 2020, estreia seu primeiro longa, “Chico Rei entre Nós” (doc, 2020) na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, recebendo Menção Honrosa do Júri e premiado como Melhor Documentário Nacional pela escolha do público. O projeto em seu desenvolvimento participa da sessão de pitching oficial do FEST – New Directors | New Films Festival (Portugal) e das Rodadas de Negócio do DocSP em 2019.

Em 2023, realiza a direção da série documental Ancestralidades pelo canal Arte1, onde investiga a cena contemporânea das artes negras a partir de suas distintas estéticas e origens. Recentemente, fez parte da equipe de roteiro e direção da série The Beat Diaspora (2022), realização Youtube Originals e disponível no canal Kondzilla – sobre ritmos musicais periféricos que estão dominando a cultura pop. Projetos que puderam

 

Moira Toledo

Moira Toledo é cineasta, professor e pesquisador. Dirigiu diversos curtas-metragens ficcionais, programas documentais e médias-metragens para TV, além do documentário “Educar e Resistir”, lançado em 2022. Bacharel em Cinema – FAAP-SP (2002), mestre em Comunicação e Semiótica – PUC-SP (2004) e doutor em Ciências da Comunicação – ECA/USP-SP (2010), concluiu Pós-doutorado em Educação na UFRJ em 2019. Há vinte anos vem atuando como consultor e coordenador pedagógico de projetos envolvendo cinema e educação audiovisual, promovidos por Secretarias de Educação e Cultura e entidades como Instituto Criar, Sesc, Unibes Cultural e Itaú Cultural. Foi coordenador pedagógico durante 10 anos do projeto Minuto Escola, voltado à formação de professores da rede pública para uso do audiovisual, e é professor de cinema da FAAP, desde 2010.

 

Renata Druck

Renata Druck é formada em cinema e se dedica à realização de documentários. Dirigiu os premiados documentários “Nasceu o Bebê Diabo em São Paulo” (2002) e “Um Rio Invisível” (2009). Em televisão, dirigiu programas para canais a cabo, como Futura, GNT, entre outros, como a série “É a Vovozinha!” (2011), veiculada na TV Brasil. Dirigiu e roteirizou as séries “Projeções” (2017), e “Palavras Permanecem” (2018), exibidas no Canal Curta! Também é diretora e roteirista do longa-metragem documental “Educar e Resistir” (2022). Trabalha desde 2014 como coordenadora do programa de documentários “Histórias que Ficam” da Fundação CSN.

Consultores do Laboratório de Análise Criativa:

 

Rodrigo Siqueira

Rodrigo Siqueira é formado em jornalismo pela PUC-Minas, mas logo migrou para o cinema. Desde então, tem se notabilizado por fazer documentários de invenção, que transitam no limiar de diferentes registros. Entre seus principais trabalhos está “Terra Deu, Terra Come”, de 2010, que ganhou quase duas dezenas de prêmios em festivais no Brasil e no exterior, como É Tudo Verdade, Dok Leipzig e APCA. “Orestes”, de 2015, também ganhou o prêmio APCA, entre outros. Ambos os filmes figuram na lista dos melhores documentários brasileiros de todos os tempos em levantamento feito pela ABRACINE – Associação Brasileira dos Críticos de Cinema. Em 2023, o diretor estreou o longa “171” no festival É Tudo Verdade, ainda inédito no circuito comercial.

 

Tanya Valette

Tanya é diretora de cinema, televisão e gestora cultural da República Dominicana. Formada pela Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV), San Antonio de los Baños, Cuba. Foi a primeira mulher a dirigir a EICTV, fundada em Cuba pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez. Estudou roteiro e documentário na La Fémis (Fondation Européenne pour les Métiers de l’Image et du Son), França. Trabalha como escritora e analista de roteiros de ficção e documentários. Ministra oficinas de roteiro em diversas instituições públicas e privadas. Valette foi chefe de produção e diretora de documentários e vídeos experimentais na Basanta Films e produtora executiva na La Mala Res Films, experiências que lhe renderam uma posição, em 2018, junto com outros especialistas, no painel Cinema como Recurso Educacional dentro do IX Festival Internacional de Cinema Infantil.

Desde 2013 é diretora artística e programadora do Festival IBAFF, em Múrcia, Espanha, que organiza mesas redondas e a exibição das diferentes obras de cinco das melhores escolas de cinema do mundo, além de Cuba, as de Lodz (Polônia), Porto (Portugal), Genebra (Suíça) e Catalunha.

Ganhou o prêmio de l’Aide a l’écriture du CNC e o Procirep Production Grant por seu documentário “Ti Malice et Gros Bouqui”.